23 março, 2017

Alice no País do Quantum

15:29
 
Nessa genial mistura de fantasia e ciência, Alice, aquela do País das Maravilhas, está prestes a embarcar em outra jornada. Ela conhecerá o País do Quantum? uma espécie de parque de diversões intelectual menor que um átomo? Ela irá se deparar com desafios, jogos e atrações que esclarecem os diferentes aspectos da física quântica. Através dessa alegoria, o leitor conhece de forma acessível e divertida os domínios fundamentais da física quântica. Inteligentemente concebido e escrito, e com muitas ilustrações, Alice no País do Quantum coloca conceitos físicos ao alcance do leitor comum. Não é necessário conhecimento de matemática para acompanhar as travessuras da heroína, só gosto pela aventura intelectual e uma forte curiosidade pelo mundo que nos rodeia.
Escrito pelo físico de partículas Robert Gilmore, caracteriza-se como uma alegoria da mecânica quântica contada através das aventuras de explorações de Alice do mundo da física moderna, retratado com personagens excêntricos similares àqueles do Alice no País das Maravilhas, explicando as leis quânticas, muitas vezes fora do senso comum, de uma maneira simples e intuitiva.

05 março, 2017

O que é Física?

13:21
       
      Uma das perguntas mais frequentes feita por leigos ou até mesmo que os estudiosos sempre nos fazem é: O que é Física? Por que é tão difícil defini-la? 
      Dentre todas as ciências que estudam a natureza, a física é fundamental para que possamos entender melhor o universo em que vivemos. Ela nos dá a capacidade de compreender o desconhecido e de responder à perguntas sobre os fenômenos que nos cercam. Com novas respostas em física, novas perguntas estão sempre surgindo e então novas coisas são feitas a partir do que aprendemos em física.
      A partir de novas questões, desenvolveram-se ramos que estão todos encadeados, como a astronomia, que originou o estudo da mecânica, e com esse novo conhecimento levou um melhor planejamento em máquinas; o estudo dos átomos possibilitou a construção de bombas atômica e nuclear; Na medicina auxilia no tratamento e diagnósticos de doenças, com a invenção de aparelhos radiológicos e computadorizados . Este é o trajeto da física, ela dá origem a outras ciências e suas aplicações que podemos denominar tecnologia e assim vai se desenvolvendo. Outras ciências que estudam a natureza também precisam da física para desenvolver-se, como a química, geologia, meteorologia, biofísica, etc. Todas elas contribuem para a tecnologia, com isso, surgem grupos de especialistas cujo trabalho é tornar proveitosa cada aquisição. Hoje em dia são confiadas a um grupo profissional de engenheiros, muito afastados do estudo geral da física, são eles as pessoas que projetam e constroem recursos para melhorarem nossas vidas e todo seu trabalho se baseia em princípios físicos. Esse desenvolvimento retribui frequentemente dando à física novos materiais, instrumentos e novas ideias.
      O instrumento chave do físico é sua mente e em seguida, ele precisa de uma linguagem para tornar claro, para si próprio e para os outros, o que ele pensa e fez, e o que pretende realizar. A matemática pode ser considerada como uma linguagem e um instrumento muito importante. Os instrumentos da física podem ser simples ou podem se tornarem complexos ao ponto de que poucos físicos são suficiente versáteis para apoderarem-se   de todos, quer teóricos ou experimentais, todos que constroem a física são físicos, e eles estão interessados no que podem descobrir pelo emprego desses instrumentos.
      A física se desenvolve e se modifica, tal como o que conhecemos sobre o mundo, alterando-se também, o que podemos realizar com este conhecimento, que nos auxiliará a compreender o mundo no qual vivemos.

Texto elaborado por mim durante a disciplina de Fundamentos da Física.

01 março, 2017

Astronomia

09:13
       
      A Astronomia é uma área da física  que estuda-se corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas, galáxias) e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra (macroscópicos). Ela está preocupada com a evolução, a física, a química, e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo.
      Ela é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como Stonehenge, os montes de Newgrange, os menires. As primeiras civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, iranianos e maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No entanto, a invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronômica, astronomia observacional e a elaboração de calendários.
      Durante o século 20, o campo da astronomia profissional foi dividido em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica. A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.
      Há evidencias de conhecimentos astronômicos na humanidade que datam de 3200 a.C, mas os estudos iniciaram-se com grandes astrônomos como Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) que introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água. 
      Aristóteles (384-322 a.C.) argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Após Aristóteles, o desenvolvimento científico passou para Alexandria, capital do Egito, fundada por Alexandre o Grande (356-323 a.C.), que fora aluno de Aristóteles. 
      Ptolomeu (85 d.C. - 165 d.C.) elaborou  a teoria Geocêntrica, também chamada de sistema ptolomaico,  no início da Era Cristã, defendida em seu livro intitulado Almagesto. Conforme essa teoria, a Terra está no centro do Sistema Solar, e os demais astros orbitam ao redor dela. Os astros estariam fixados sobre esferas concêntricas e girariam com velocidades distintas. Após 14 séculos, a teoria Geocêntrica foi contestada por Copérnico , que elaborou uma outra estrutura do Sistema Solar, o Heliocentrismo.
      O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar desenvolvido pelo astrônomo e matemático polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais planetas se movem ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A sucessão de dias e noites é uma consequência do movimento de rotação da Terra sobre seu próprio eixo. O modelo, também chamado de sistema copernicano, não foi aceito pela Igreja Católica, que adotava a teoria do Geocentrismo, elaborada por Ptolomeu. 
      A teoria Heliocêntrica foi aperfeiçoada e comprovada por Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita entre a comunidade científica.
      Além desses grandes cientistas, os astrônomos amadores também têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronômicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenômenos transitórios. A Astronomia não deve ser confundida com a astrologia, sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles já estão totalmente distintos.
      Para conhecer mais, baixe gratuitamente o livro " "Fascínio do Universo", de Augusto Damineli e João Steiner. 

Fonte: EREA - UFSCAR
Revisado e adaptado por mim.  

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