A Astronomia é uma área da física
que estuda-se corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas,
aglomerados de estrelas, galáxias) e fenômenos que se originam fora da
atmosfera da Terra (macroscópicos).
Ela está preocupada com a evolução, a física, a química, e o movimento
de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do
universo.
Ela é uma das mais antigas ciências. Culturas
pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como
Stonehenge, os montes de Newgrange, os menires. As primeiras
civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, iranianos e
maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No entanto, a
invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna.
Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como
astrometria, navegação astronômica, astronomia observacional e a
elaboração de calendários.
Durante o século 20, o campo da
astronomia profissional foi dividido em dois ramos: a astronomia
observacional e a astronomia teórica. A primeira está
focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes,
que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já
a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que
descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se
complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados
observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou
não) os resultados teóricos.
Há evidencias de conhecimentos astronômicos na humanidade que datam de 3200 a.C, mas os estudos iniciaram-se com grandes astrônomos como Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) que introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.
Há evidencias de conhecimentos astronômicos na humanidade que datam de 3200 a.C, mas os estudos iniciaram-se com grandes astrônomos como Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) que introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.
Aristóteles (384-322 a.C.) argumentou a favor da
esfericidade da Terra, já
que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada.
Afirmava que o Universo é esférico e finito.
Após Aristóteles, o desenvolvimento científico passou para Alexandria, capital do Egito, fundada
por Alexandre o Grande (356-323 a.C.), que fora aluno de Aristóteles.
Ptolomeu (85 d.C. - 165 d.C.) elaborou a teoria Geocêntrica, também chamada de sistema ptolomaico, no início da Era Cristã,
defendida em seu livro intitulado Almagesto. Conforme essa teoria, a
Terra está no centro do Sistema Solar, e os demais astros orbitam ao
redor dela. Os astros estariam fixados sobre esferas concêntricas e
girariam com velocidades distintas. Após 14 séculos, a teoria Geocêntrica foi contestada por
Copérnico , que elaborou uma outra estrutura do Sistema Solar, o
Heliocentrismo.
O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar
desenvolvido pelo astrônomo e matemático polonês, Nicolau Copérnico
(1473-1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais planetas se movem
ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do
Sistema Solar. A sucessão de dias e noites é uma consequência do
movimento de rotação da Terra sobre seu próprio eixo. O modelo, também chamado de sistema copernicano, não foi aceito pela
Igreja Católica, que adotava a teoria do Geocentrismo, elaborada por
Ptolomeu.
A teoria Heliocêntrica foi aperfeiçoada e comprovada por
Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita
entre a comunidade científica.
Além desses grandes cientistas, os astrônomos amadores também têm
contribuído para muitas e importantes descobertas astronômicas. A
astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar
um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenômenos
transitórios. A Astronomia não deve ser confundida com a
astrologia, sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão
correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois
campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles já estão
totalmente distintos.
Para conhecer mais, baixe gratuitamente o livro " "Fascínio do Universo", de Augusto Damineli e João Steiner.
Fonte: EREA - UFSCAR
Revisado e adaptado por mim.
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